Querida comunidade enlutada acompanhada pela EKR
Hoje sabemos que o dia se dissolve em memórias da noite escura da alma, as horas passam mais lentamente ou mais depressa, a partir do ritmo das coisas do coração.
Hoje sabemos que o dia se dissolve em memórias da noite escura da alma, as horas passam mais lentamente ou mais depressa, a partir do ritmo das coisas do coração.
Convidamos amigos que conhecem muito sobre luto (porque estudam o tema ou por experiência própria) para nos dar dicas sobre como agir de forma empática e acolhedora quando estivermos, nesta época tão emotiva, com alguém que perdeu alguém.
Me prometeram que me tornaria pai em três momentos: quando minha filha chorasse ao nascer, quando eu cortasse o cordão umbilical e quando eu a carregasse no colo. Minha filha nasceu mole e azul. Ela não chorou. O cordão foi cortado às pressas pela equipe médica e quando eu peguei minha filha no colo, ela estava morta.
Numa cultura onde os homens não são permitidos e/ou não se permitem acessar seus sentimentos e emoções, muito menos demonstrar suas vulnerabilidades , como superar o luto em suas inúmeras manifestações?
Numa cultura onde os homens não são permitidos e/ou não se permitem acessar seus sentimentos e emoções, muito menos demonstrar suas vulnerabilidades , como superar o luto em suas inúmeras manifestações?
É possível o amor morrer? O que acontece com o amor de pai quando a morte leva um filho ou uma filha?
Paternidade tem fim? É possível deixar de ser pai por algum motivo?
Quais são os desafios de uma paternidade solo após a perda de uma companheira ou companheiro?
Quem é esta que nos olha? Como as mães dos nossos filhos e nossas filhas nos vêem?
Onde reside a força da paternidade? O que é preciso para ser um pai?